segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Fotografia Contemporanea po Micaeli

Micaeli - Pesquisa sobre um fotógrafo reconhecido com atuação no período de 1960 a 2010: O fotógrafo Tiago Santana.

 O cearense Tiago Santana, fotógrafo independente desde 1989, é um dos mais famosos documentaristas brasileiros. O fotógrafo Tiago Santana é natural de Crato, município localizado no interior do Ceará, vizinho a Juazeiro do Norte. Foi em meio a esse universo de religiosidade, muito em função da romaria do Padre Cícero, que Santana iniciou o seu envolvimento com a fotografia.
Além de ser um registro do seu primeiro trabalho publicado, o livro Benditos oportunizou a Santana um verdadeiro amadurecimento do seu trabalho como fotógrafo.
Benditos é o resultado de oito anos dedicados pelo autor a esse projeto (1992-2000). E para traduzir em imagens o “clima” de Juazeiro do Norte, Santana trabalhou exclusivamente com imagens em preto e branco. Para ele, esse processo de pensar um trabalho, refletir sobre ele, é fundamental para qualquer fotógrafo.
Além disso, ainda com relação à escolha pelo preto e branco, Santana conta que considerou, também, a forte relação que Juazeiro tem com a xilogravura. De acordo com Santana, “a xilogravura é aquela coisa dura mesmo, traço na madeira e carimbado. E é preto e branco, sem nenhum meio tom. Uma coisa dura. E eu até coloco no livro, tem umas miniaturazinhas de xilogravura, que é para fazer uma referência.
Com relação ao fotojornalismo brasileiro, para Tiago Santana, nós vivemos num momento em que o quê menos importa é o conteúdo. “Quanto mais rápido você der uma informação, é mais importante do que o conteúdo dela”, explica o fotógrafo.
Em projetos como esses desenvolvidos pelo cearense Tiago Santana, uma das preocupações principais que se deve ter diz respeito à relação entre fotógrafo-fotografado. Isso porque o fotógrafo literalmente entra na vida da pessoa. Passa a conviver com seus personagens como parte integrante da família. Eis aí um grande desafio.
O Chão de Graciliano é o mais recente trabalho produzido por Tiago Santana, em parceria com o jornalista Audálio Dantas. O livro apresenta dois ensaios: um de texto, que Audálio Dantas está chamando de “arte-reportagem” (uma idéia de resgatar as chamadas grandes reportagens), e outro traduzido em imagens, através das fotografias de Santana.
Entre outras características, percebe-se nas fotografias de Tiago Santana a possibilidade que elas têm de revelar a realidade. Isto é, as imagens captadas por ele fazem pensar, provocam uma reflexão sobre os fatos descritos. Carregam, por assim dizer, uma carga de crítica social. Santana concorda com isso. Contudo, mostra toda preocupação que tem em fazer isso de forma inteligente.
Obras reconhecidas:
 




 
 
 
 
Passeata dos Cem Mil x Movimento dos "Cara Pintada": Comparando momentos distintos da participação dos jovens na História do Brasil.
Estabelecendo um quadro comparativo entre o período de redemocratização do país e o período da Ditadura Militar, o professor pode muito bem lançar uma discussão comparativa entre os protestos estudantis desses diferentes contextos históricos. Primeiramente, podemos destacar as imagens que retratam esses dois períodos históricos distintos. Fazendo uma breve coletânea de imagens, os alunos podem ser apresentados aos protestos da passeata dos 100 mil (1968) e dos “Cara Pintada” (1992).
 

Equipamentos (câmeras, tipos de filme, acessórios, etc.)


Em 1991, a Kodak lança a DCS-100, que custava US$ 13 mil. Ela foi a primeira câmera digital profissional a usar o sistema SLR, que utiliza espelhos e uma única lente para garantir que o que o fotógrafo está vendo realmente será fotografado. Usando o corpo de uma câmera da Nikon, ela tinha uma resolução de 1,3 MP.

Técnica – Sobreposição de Grafite


Sobre Ornam MMaia (seu relato de experiência):

Tenho no desenho artístico uma satisfação indescritível e um objetivo, de compartilhar o que aprendi com todos que buscam esse conhecimento.
Para fazer o cabelo desse desenho, usei a técnica  Sobreposição de Grafite“.
Na verdade, eu tomei a liberdade de batizá-la dando esse nome. Eu nunca havia feito dessa forma, e não conheço ninguém que faça assim, por isso tomo a liberdade de nomeá-la.
Tentei fazer o mais real que eu conseguia, mas infelizmente a imagem usada não estava com boa resolução, mas tentei repassar  para o desenho alguns detalhes que não era possível observar na foto,  mas é claro, que não é a mesma coisa de quando temos em mãos uma foto perfeita.

 
 
 
 


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