domingo, 21 de novembro de 2010

linha do tempo FOTOGRAFIA: Fotografia Contemporânea por Rogélia

linha do tempo FOTOGRAFIA: Fotografia Contemporânea por Rogélia

Fotógrafo Contemporâneo - Evgen Bavcar o fotógrafo Cego











Fotógrafo esloveno naturalizado francês, Evgen Bavcar perdeu a visão aos 12 anos após dois acidentes consecutivos.

Estudou História na Universidade de Liubliana e cursou Filosofia na Sorbonne. Em Paris, iniciou sua carreira acadêmica e intensificou sua atividade fotográfica.

Antes de clicar, Bavcar tenta captar ao máximo a imagem que está sendo construída. Ele consegue através das mãos, marcar a distancia entre o objeto e a câmara. Pra fazer retratos, eleva a câmara na altura dos rostos, guiados pelas vozes das pessoas. Como não pode ver, ele apela para outros sentidos. “Eu fotografo contra o vento”, diz ele.
Fotografar contra o vento, segundo o filósofo e crítico de arte, Nelson Brissac, significa que o vento indique para ele onde as coisas estão e qual o perfil que elas têm. O vento traz o cheiro que as coisas têm, o ruído ambiente que emitem. “Ao fazer apelo a outros sentidos, ele desloca a posição central que a nossa cultura, tradicionalmente, institui como posição central na percepção que é a ótica”, afirma Brissac.
Em entrevista à jornalista Lucrecia Zappi:
Se o senhor não vê, como enfrenta a distância que o separa da imagem das coisas?
Evgen Bavcar: Narciso morreu afogado porque não compreendeu que entre ele e a imagem existe a água. Eu sei que entre eu e a imagem há o mundo, há a palavra dos outros, uma grande distância. Entre as imagens reais que tenho. Há uma distância intransponínel de 40 anos de minhas recordações da Eslovênia. Não há perigo de morrer dessas imagens, porque não sou tonto como Narciso. Sou Narciso sem o espelho. Para mim, as imagens existem também através do olhar dos outros, que me falam, que me trazem, que me permitem ver.
O senhor tem então uma relação fundamentalmente verbal com o seu trabalho?
Bavcar: Claro, a palavra é uma parte da imagem. Tem a parte da palavra da imagem que é a parte da noite, do conto, da rapsódia grega que conta as coisas, e há a parte da imagem, que é a luz. Por exemplo, Deus antes de fazer a luz vivia muito solitário nas trevas, mas havia a palavra. Depois com a luz tinha também a imagem, que é a primeira imagem de Deus. O primeiro ícone de Deus é a luz. São Paulo, por exemplo, diz que nós vemos Deus através de um espelho, de uma imagem, mas na eternidade estaremos face a face. E estar face a face significa um outro registro das percepções.
O senhor também se encontra face a face com a memória?
Bavcar: Eu estou verdadeiramente face a face com as imagens da minha infância e posso falar dessas imagens com as pessoas da minha cidade, mas não das mesmas imagens, por pertencerem a uma memória muito pessoal. É uma memória da transcendência e imanência do meu corpo. Se outra pessoa me descreve uma foto, esta foto está em transcendência através do olhar do outro. Se eu fotografo uma pessoa, eu não verei nenhuma vez essa foto diretamente, e isso significa que essa foto é de uma trancendência inacessível, porque não é profanada com o meu olhar. Pode vir a ser profanada com o olhar dos outros, mas não com o meu olhar. Compreende isto? Sempre no invisível, sem o olhar físico. Com o terceiro olho eu vejo, mas não com estes olhos.
Por que o senhor fotografa quase sempre à noite?
Bavcar: Prefiro a noite porque o parâmetro noite é seguro para mim (risos). Posso controlar melhor a luz à noite.
Como perdeu a visão?
Bavcar: Aos 12 anos, com um acidente perdi meu olho esquerdo. Um ano depois, com um detonador de minas, perdi o direito. Conhecia muito bem os fuzis, todas as armas, mas não detonadores de minas. Graças a Deus eu estava sozinho.
Ficou cego instantaneamente? Vê ainda alguma coisa? Vultos?
Bavcar: A cegueira chega pouco a pouco. Foi um adeus longo, de oito meses. Tive tempo de por em minhas caixas de recordação muitas coisas. Oito meses é pouco e é muito. É importante dizer adeus. É como abandonar uma mulher bonita numa estação de trem. O trem que vai para um túnel, onde, no fundo, há uma pequena luz. Essa luz é a do espírito, da interioridade. Esta é uma experiência muito pessoal que agora revivo por causa do meu trabalho com cores.
O senhor tem memória das cores?
Bavcar: A cor chega de longe. Sim, todas. Tenho uma palheta das cores da minha terra natal. Do que vi na minha infância. Faço um sistema de referências com essas cores. Posso associá-las a outras descrições. Por exemplo: é verde como a erva ao lado do rio durante a primavera, é castanho como o objeto da minha infância, é branco e cinza como uma determinada pedra que me lembro. Ou seja, minha palheta de cores das percepções das coisas da Eslovênia. Com esta palheta eu posso colorir todo o mundo.
O senhor sonha em cores?
Bavcar: Quase sempre em cores, às vezes em monocromos.
Como é viver em Paris?
Bavcar: Paris é uma cidade que cansa muito, mas é cosmopolita, o que é bom. Não é fácil viver em Paris porque é muito fria como cidade e as pessoas podem ser individualistas. Não é como antes, com os grandes tempos do surrealismo ou do existencialismo, mas é uma cidade de contatos. Eu sou naturalizado francês e uma coisa que eu gosto muito é o respeito pela cultura. Esta é grande qualidade da França.
O senhor, para falar de sua obra, cita Narciso, e carrega um espelho em forma de broche no peito. Por quê?
Bavcar: Muitas mulheres me perguntam com o olhar em silêncio: "Estou bonita, não estou bonita?". Eu não posso responder rapidamente como os outros, com um gesto, com uma ação. Para não deixá-las frustradas, carrego este espelho (risos).


Algumas de suas fotografias





Fontes:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaDUN_FuXq3HaZPb-0iKGHimU94qMMBzB-qPdZhxHj81qgX2-anuHDID9fUMpnNydQeekZ9FQSi5bvDNE1rX8exm5d8bQFSw2YR3ezfhIrGtlRRYUrIvG8zXE9zN7HsXb0tQ2yLN11dyg/s400/Tragedija_srednja_03.jpg http://gnt.globo.com/gsat-images-web/ba/Balvcar_Hana-Schygulla-260_5609462041104436369.jpg http://judias.multiply.com/journal/item/200/200

Fotógrafo Contemporâneo - Evgen Bavcar o fotógrafo Cego









Fotógrafo esloveno naturalizado francês, Evgen Bavcar perdeu a visão aos 12 anos após dois acidentes consecutivos.

Estudou História na Universidade de Liubliana e cursou Filosofia na Sorbonne. Em Paris, iniciou sua carreira acadêmica e intensificou sua atividade fotográfica.

Antes de clicar, Bavcar tenta captar ao máximo a imagem que está sendo construída. Ele consegue através das mãos, marcar a distancia entre o objeto e a câmara. Pra fazer retratos, eleva a câmara na altura dos rostos, guiados pelas vozes das pessoas. Como não pode ver, ele apela para outros sentidos. “Eu fotografo contra o vento”, diz ele.
Fotografar contra o vento, segundo o filósofo e crítico de arte, Nelson Brissac, significa que o vento indique para ele onde as coisas estão e qual o perfil que elas têm. O vento traz o cheiro que as coisas têm, o ruído ambiente que emitem. “Ao fazer apelo a outros sentidos, ele desloca a posição central que a nossa cultura, tradicionalmente, institui como posição central na percepção que é a ótica”, afirma Brissac.
Em entrevista à jornalista Lucrecia Zappi:
Se o senhor não vê, como enfrenta a distância que o separa da imagem das coisas?
Evgen Bavcar: Narciso morreu afogado porque não compreendeu que entre ele e a imagem existe a água. Eu sei que entre eu e a imagem há o mundo, há a palavra dos outros, uma grande distância. Entre as imagens reais que tenho. Há uma distância intransponínel de 40 anos de minhas recordações da Eslovênia. Não há perigo de morrer dessas imagens, porque não sou tonto como Narciso. Sou Narciso sem o espelho. Para mim, as imagens existem também através do olhar dos outros, que me falam, que me trazem, que me permitem ver.
O senhor tem então uma relação fundamentalmente verbal com o seu trabalho?
Bavcar: Claro, a palavra é uma parte da imagem. Tem a parte da palavra da imagem que é a parte da noite, do conto, da rapsódia grega que conta as coisas, e há a parte da imagem, que é a luz. Por exemplo, Deus antes de fazer a luz vivia muito solitário nas trevas, mas havia a palavra. Depois com a luz tinha também a imagem, que é a primeira imagem de Deus. O primeiro ícone de Deus é a luz. São Paulo, por exemplo, diz que nós vemos Deus através de um espelho, de uma imagem, mas na eternidade estaremos face a face. E estar face a face significa um outro registro das percepções.
O senhor também se encontra face a face com a memória?
Bavcar: Eu estou verdadeiramente face a face com as imagens da minha infância e posso falar dessas imagens com as pessoas da minha cidade, mas não das mesmas imagens, por pertencerem a uma memória muito pessoal. É uma memória da transcendência e imanência do meu corpo. Se outra pessoa me descreve uma foto, esta foto está em transcendência através do olhar do outro. Se eu fotografo uma pessoa, eu não verei nenhuma vez essa foto diretamente, e isso significa que essa foto é de uma trancendência inacessível, porque não é profanada com o meu olhar. Pode vir a ser profanada com o olhar dos outros, mas não com o meu olhar. Compreende isto? Sempre no invisível, sem o olhar físico. Com o terceiro olho eu vejo, mas não com estes olhos.
Por que o senhor fotografa quase sempre à noite?
Bavcar: Prefiro a noite porque o parâmetro noite é seguro para mim (risos). Posso controlar melhor a luz à noite.
Como perdeu a visão?
Bavcar: Aos 12 anos, com um acidente perdi meu olho esquerdo. Um ano depois, com um detonador de minas, perdi o direito. Conhecia muito bem os fuzis, todas as armas, mas não detonadores de minas. Graças a Deus eu estava sozinho.
Ficou cego instantaneamente? Vê ainda alguma coisa? Vultos?
Bavcar: A cegueira chega pouco a pouco. Foi um adeus longo, de oito meses. Tive tempo de por em minhas caixas de recordação muitas coisas. Oito meses é pouco e é muito. É importante dizer adeus. É como abandonar uma mulher bonita numa estação de trem. O trem que vai para um túnel, onde, no fundo, há uma pequena luz. Essa luz é a do espírito, da interioridade. Esta é uma experiência muito pessoal que agora revivo por causa do meu trabalho com cores.
O senhor tem memória das cores?
Bavcar: A cor chega de longe. Sim, todas. Tenho uma palheta das cores da minha terra natal. Do que vi na minha infância. Faço um sistema de referências com essas cores. Posso associá-las a outras descrições. Por exemplo: é verde como a erva ao lado do rio durante a primavera, é castanho como o objeto da minha infância, é branco e cinza como uma determinada pedra que me lembro. Ou seja, minha palheta de cores das percepções das coisas da Eslovênia. Com esta palheta eu posso colorir todo o mundo.
O senhor sonha em cores?
Bavcar: Quase sempre em cores, às vezes em monocromos.
Como é viver em Paris?
Bavcar: Paris é uma cidade que cansa muito, mas é cosmopolita, o que é bom. Não é fácil viver em Paris porque é muito fria como cidade e as pessoas podem ser individualistas. Não é como antes, com os grandes tempos do surrealismo ou do existencialismo, mas é uma cidade de contatos. Eu sou naturalizado francês e uma coisa que eu gosto muito é o respeito pela cultura. Esta é grande qualidade da França.
O senhor, para falar de sua obra, cita Narciso, e carrega um espelho em forma de broche no peito. Por quê?
Bavcar: Muitas mulheres me perguntam com o olhar em silêncio: "Estou bonita, não estou bonita?". Eu não posso responder rapidamente como os outros, com um gesto, com uma ação. Para não deixá-las frustradas, carrego este espelho (risos).


                      Algumas de suas fotografias


Fontes:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaDUN_FuXq3HaZPb-0iKGHimU94qMMBzB-qPdZhxHj81qgX2-anuHDID9fUMpnNydQeekZ9FQSi5bvDNE1rX8exm5d8bQFSw2YR3ezfhIrGtlRRYUrIvG8zXE9zN7HsXb0tQ2yLN11dyg/s400/Tragedija_srednja_03.jpg http://gnt.globo.com/gsat-images-web/ba/Balvcar_Hana-Schygulla-260_5609462041104436369.jpg http://judias.multiply.com/journal/item/200/200  

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Fotografia Contemporanea po Micaeli

Micaeli - Pesquisa sobre um fotógrafo reconhecido com atuação no período de 1960 a 2010: O fotógrafo Tiago Santana.

 O cearense Tiago Santana, fotógrafo independente desde 1989, é um dos mais famosos documentaristas brasileiros. O fotógrafo Tiago Santana é natural de Crato, município localizado no interior do Ceará, vizinho a Juazeiro do Norte. Foi em meio a esse universo de religiosidade, muito em função da romaria do Padre Cícero, que Santana iniciou o seu envolvimento com a fotografia.
Além de ser um registro do seu primeiro trabalho publicado, o livro Benditos oportunizou a Santana um verdadeiro amadurecimento do seu trabalho como fotógrafo.
Benditos é o resultado de oito anos dedicados pelo autor a esse projeto (1992-2000). E para traduzir em imagens o “clima” de Juazeiro do Norte, Santana trabalhou exclusivamente com imagens em preto e branco. Para ele, esse processo de pensar um trabalho, refletir sobre ele, é fundamental para qualquer fotógrafo.
Além disso, ainda com relação à escolha pelo preto e branco, Santana conta que considerou, também, a forte relação que Juazeiro tem com a xilogravura. De acordo com Santana, “a xilogravura é aquela coisa dura mesmo, traço na madeira e carimbado. E é preto e branco, sem nenhum meio tom. Uma coisa dura. E eu até coloco no livro, tem umas miniaturazinhas de xilogravura, que é para fazer uma referência.
Com relação ao fotojornalismo brasileiro, para Tiago Santana, nós vivemos num momento em que o quê menos importa é o conteúdo. “Quanto mais rápido você der uma informação, é mais importante do que o conteúdo dela”, explica o fotógrafo.
Em projetos como esses desenvolvidos pelo cearense Tiago Santana, uma das preocupações principais que se deve ter diz respeito à relação entre fotógrafo-fotografado. Isso porque o fotógrafo literalmente entra na vida da pessoa. Passa a conviver com seus personagens como parte integrante da família. Eis aí um grande desafio.
O Chão de Graciliano é o mais recente trabalho produzido por Tiago Santana, em parceria com o jornalista Audálio Dantas. O livro apresenta dois ensaios: um de texto, que Audálio Dantas está chamando de “arte-reportagem” (uma idéia de resgatar as chamadas grandes reportagens), e outro traduzido em imagens, através das fotografias de Santana.
Entre outras características, percebe-se nas fotografias de Tiago Santana a possibilidade que elas têm de revelar a realidade. Isto é, as imagens captadas por ele fazem pensar, provocam uma reflexão sobre os fatos descritos. Carregam, por assim dizer, uma carga de crítica social. Santana concorda com isso. Contudo, mostra toda preocupação que tem em fazer isso de forma inteligente.
Obras reconhecidas:
 




 
 
 
 
Passeata dos Cem Mil x Movimento dos "Cara Pintada": Comparando momentos distintos da participação dos jovens na História do Brasil.
Estabelecendo um quadro comparativo entre o período de redemocratização do país e o período da Ditadura Militar, o professor pode muito bem lançar uma discussão comparativa entre os protestos estudantis desses diferentes contextos históricos. Primeiramente, podemos destacar as imagens que retratam esses dois períodos históricos distintos. Fazendo uma breve coletânea de imagens, os alunos podem ser apresentados aos protestos da passeata dos 100 mil (1968) e dos “Cara Pintada” (1992).
 

Equipamentos (câmeras, tipos de filme, acessórios, etc.)


Em 1991, a Kodak lança a DCS-100, que custava US$ 13 mil. Ela foi a primeira câmera digital profissional a usar o sistema SLR, que utiliza espelhos e uma única lente para garantir que o que o fotógrafo está vendo realmente será fotografado. Usando o corpo de uma câmera da Nikon, ela tinha uma resolução de 1,3 MP.

Técnica – Sobreposição de Grafite


Sobre Ornam MMaia (seu relato de experiência):

Tenho no desenho artístico uma satisfação indescritível e um objetivo, de compartilhar o que aprendi com todos que buscam esse conhecimento.
Para fazer o cabelo desse desenho, usei a técnica  Sobreposição de Grafite“.
Na verdade, eu tomei a liberdade de batizá-la dando esse nome. Eu nunca havia feito dessa forma, e não conheço ninguém que faça assim, por isso tomo a liberdade de nomeá-la.
Tentei fazer o mais real que eu conseguia, mas infelizmente a imagem usada não estava com boa resolução, mas tentei repassar  para o desenho alguns detalhes que não era possível observar na foto,  mas é claro, que não é a mesma coisa de quando temos em mãos uma foto perfeita.

 
 
 
 


sábado, 13 de novembro de 2010

Fotografia Contemporânea por Reverson


Zé De Boni
São Paulo, SP, 1951
Biografia
Graduou-se em biologia pela Universidade de São Paulo em 1973 e no ano seguinte iniciou a carreira como fotógrafo profissional. Estudioso e pesquisador, tem participação atuante na cena fotográfica brasileira através de cursos, palestras e consultorias. Dirigiu laboratórios profissionais por cerca de 10 anos e criou a Álbum, galeria especializada em fotografia no país, na qual realizou exposições entre 1980 e 1982. Desenvolve ensaios fotográficos sobre paisagem e natureza como o livro e a exposição intitulados Paisagem Mágica, que lhe conferiu o Prêmio Fotógrafo do Ano, concedido pela Associação dos Críticos de Arte de São Paulo em 1990. Dedicou-se também à pesquisa técnica e teórica sobre preservação e processamento da fotografia em preto e branco, com o apoio da Bolsa Vitae de Artes que recebeu em 1994. Foi curador da exposição e autor do livro Verde Lente – Fotógrafos Brasileiros e a Natureza, que teve a participação de 67 fotógrafos engajados na luta pela preservação da natureza e do meio ambiente no Brasil.
Mostras individuais
1975 – Zé de Boni: Fotografias, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
1990 – Paisagem Mágica – Fotografias da Chapada Diamantina, Museu da Imagem e do Som, São Paulo
1995 – Vestígios de Esperança, Fundação Cultural de Curitiba
Exposições coletivas
1980 – Foto-objeto, Álbum, São Paulo
1981 – Auto-Retrato, Funarte, Rio de Janeiro
1983 – Avenida Paulista, Galeria de Arte do Sesi, São Paulo
1989 – Brasil, Cenários e Personagens, Funarte, Rio de Janeiro
1991 – Alcatrazes: pela criação do Parque Nacional Marinho, Museu da Imagem e do Som, São Paulo
1991 – 2º. Studio Internacional de Tecnologia de Imagem, Sesc/Unesp, São Paulo
1991 – Incursion à Travers l’Imaginaire dans la Photographie Brésillienne,
Rencontres Internationales de la Photographie, Arles, França
1991 – An exchange of Concepts on the American Landscape, Centro Colombo Americano de Medellin, Colômbia
1993 – Fokus: Slovenija, Ljubljanska Bank, Ljubljana, Eslovênia
1993 – Fotografia Brasileira Contemporânea: anos 70 a 80, 1º. Mês Internacional da Fotografia, Sesc-Pompéia, São Paulo
1997 – Verde Lente – Fotógrafos Brasileiros e a Natureza, Museu de Arte Moderna de São Paulo
2000 – Ecos do Século, Museu da Imagem e do Som, São Paulo
2002 – A Fotografia Contemporânea Brasileira através da Coleção Joaquim Paiva: Visões e Alumbramentos, Oca, São Paulo
Publicações
- Paisagem Mágica: fotografias da Chapada Diamantina. São Paulo: Empresa das Artes,1989
- Verde Lente - Fotógrafos Brasileiros e a Natureza. São Paulo: Empresa das Artes,1994.


Cipós







 fonte:
http://www.colecaopirellimasp.art.br/autores/75



Fotografia Contemporânea por Rogélia

Fotografia Contemporânea por Carol

J.R.Duran
Barcelona,Espanha,1952
Biografia:
Radicado no Brasil desde 1970, formou-se em Comunicação na Faculdade Anhembi e começou a carreira de fotógrafo
em São Paulo. Estabeleceu seu estúdio em 1980 e passou a colaborar com as mais importantes revistas nacionais e internacionais de moda. Ganhou dez prêmios de fotografia da Editora Abril e três prêmios Multimoda, concedido ao melhor fotógrafo de moda do país. Entre 1989 e 1994, viveu em Nova Iorque, onde atuou na publicidade e na moda. Retornou ao Brasil em 1995 e passou também a dirigir filmes publicitários. Vive em São Paulo.
Não tenho arquivo fotográfico que retroceda a mais de cinco anos.
Não tenho memória. Mas me lembro que nasci em Barcelona em julho de mil novecentos e cincoenta e dois e que vim morar no Brasil em janeiro de mil
novecentos e setenta. Trabalho e trabalhei para todas as revistas de moda deste país: Playboy, Pop, Manequim, Capricho, Claudia,Mais,Nova, Marie Claire, Vogue,  Nova Beleza, Vip, Elle, República. Mencione qualquer uma, que eu est(ou)ive lá. Com a revistaPlayboy tenho uma cumplicidade que em dezembro deste ano fará vinte anos.
De mil novecentos e oitenta e nove até mil novecentos e noventa e cinco residi em New York e comecei a colaborar para o resto das revistas do mundo inteiro:
Harper`s Bazaar USA, Elle França, Elle Espanha, Elle United Kingdom,  Tatler, Mademoiselle, Glamour, Marie Claire Espanha,Vogue Espanha, Madame   Figaro,  Amica, Elle Italia, Vogue Alemanha.

Ao mesmo tempo fiz sempre muita publicidade para clientes como: Philip Morris, British Tobaco, Maybelline, American Express, Elisabeth Arden, Itau, L’Oreal, Ellida Gibs, Nestle, Volkswagen, Renault, Johnson & Johnson, United Distillers. Aqui ou fora do Brasil.

Não tenho uma lista de prêmios. Mas me lembro que um ano, no Prêmio Abril de Jornalismo me deram um ‘hors concours’ porque parece que tinha ganho prêmios demais e assim não poderia continuar concorrendo.
(Palavras do fotógrafo Josep Ruaix Duran)


Fontes:
(acesso em 07/11/2010)
(acesso em 07/11/2010)

Fotografia Contemporânea por Alexandra

DANIEL AUGUSTO


Biografia
Daniel Augusto Raposo de Sá nasceu na Maia, S. Miguel, Açores, a 2 de Março de 1944. Reside na Rua dos Foros, 8, 9625 Maia (S. Miguel).



FOTO TIRADA POR DANIEL


portalalone.terra.com.br/.../exposicao-de-fotos-dos-100-anos-do-corinthians- 2130


SEBASTIÃO RIBEIRO SALGADO

Sebastião Ribeiro Salgado (Aimorés, 8 de fevereiro de 1944) é um fotógrafo brasileiro reconhecido mundialmente por seu estilo único de fotografar. Nascido em Minas Gerais, é um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade. Nomeado como representante especial do UNICEF em 3 de abril de 2001, dedicou-se a fazer crônicas sobre a vida das pessoas excluídas, trabalho que resultou na publicação de dez livros e realização de várias exposições, tendo recebido vários prêmios e homenagens na Europa e no continente americano. "Espero que a pessoa que entre nas minhas exposições não seja a mesma ao sair" diz Sebastião Salgado. "Acredito que uma pessoa comum pode ajudar muito, não apenas doando bens materiais, mas participando, sendo parte das trocas de ideias, estando realmente preocupada sobre o que está acontecendo no mundo".

          FOTO TIRADA POR SEBASTIÃO SALGADO

pt.wikipedia.org/wiki/Sebastião_Salgado
viajeaqui.abril.com.br › ... › Blogs


VICK MUNIZ

Vicente José Muniz (São Paulo SP 1961). Fotógrafo, desenhista, pintor e gravador. Cursa publicidade na Fundação Armando Álvares Penteado - Faap, em São Paulo. Em 1983, passa a viver e trabalhar em Nova York. Realiza, desde 1988, séries de trabalhos nas quais investiga, principalmente, temas relativos à memória, à percepção e à representação de imagens do mundo das artes e dos meios de comunicação. Faz uso de técnicas diversas e emprega nas obras, com freqüência, materiais inusitados como açúcar, chocolate líquido, doce de leite, catchup, gel para cabelo, lixo e poeira. Em 1988, realiza a série de desenhos The Best of Life, na qual reproduz, de memória, uma parte das famosas fotografias veiculadas pela revista americana Life. Convidado a expor os desenhos, o artista fotografa-os e dá às fotografias um tratamento de impressão em periódico, simulando um caráter de realidade às imagens originárias de sua memória. Com essa operação inaugura sua abordagem das questões envolvidas na circulação e retenção de imagens. Nas séries seguintes, que recebem, em geral, o nome do material utilizado - Imagens de Arame, Imagens de Terra, Imagens de Chocolate, Crianças de Açúcar etc. -, passa a empregar os elementos para recriar figuras referentes tanto ao universo da história da arte como do cotidiano. Seu processo de trabalho consiste em compor as imagens com os materiais, normalmente instáveis e perecíveis, sobre uma superfície e fotografá-las. Nessas séries, as fotografias, em edições limitadas, são o produto final do trabalho. Sua obra também se estende para outras experiências artísticas como a earthwork e as questões envolvidas no registro dessas criações.

       OBRA DE VICK MUNIZ

Obra que Vik Muniz criou especialmente para a abertura da novela 'Passione'. Instalação foi filmada pela equipe de Hans Donner e será exibida diariamente a partir de segunda (17). (Foto: Divulgação/TV Globo)

artenociejafo.blogspot.com/.../biografia-de-vik-muniz.html
g1.globo.com/.../vik-muniz-cria-abertura-de-passione-e-se-diz-filho-da-cultura-de-massa.html


MIGUEL RIO BRANCO
Miguel da Silva Paranhos de Rio Branco (Las Palmas de Gran Canaria, Espanha 1946). Fotógrafo, diretor de fotografia, pintor. Filho de diplomata, vive a infância e adolescência entre Espanha, Portugal, Brasil, Suíça e Estados Unidos. Pintor autodidata, em 1964 expõe pela primeira vez numa galeria em Berna, Suíça. Em 1966, estuda no New York Institute of Photography [Instituto de Fotografia de Nova York] e, dois anos depois, na Escola Superior de Desenho Industrial - Esdi, no Rio de Janeiro. De 1969 a 1981, dirige filmes experimentais e trabalha como diretor de fotografia e cameraman para cineastas como Gilberto Loureiro (1947) e Júlio Bressane (1946). Paralelamente, atua como fotógrafo documental. Entre 1978 a 1982, é correspondente da Agência Magnum, em Paris, e se destaca pelo uso de cores saturadas em seus trabalhos. Nos anos 1980, realiza instalações audiovisuais utilizando fotografia, pintura e cinema e expõe com freqüência no Brasil e no exterior. Recebe diversos prêmios, entre eles Prêmio Kodak da Crítica Fotográfica, em 1982, Bolsa de Artes da Fundação Vitae, em 1994, e Prêmio Nacional de Fotografia da Fundação Nacional de Arte - Funarte, em 1995. É autor dos livros Dulce Sudor Amargo, 1985, Nakta, 1986, Miguel Rio Branco, 1998, Silent Book, 1998 e Entre Olhos o Deserto, 2001.

        FOTO DE MIGUEL RIO BRANCO
www.confoto.art.br/index.php?...miguel-rio-branco...